quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A distribuição DA SAGRADA COMUNHÃO - Segundo o Vaticano


CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A
DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
INSTRUÇÃO 
 REDEMPTIONIS SACRAMENTUM 
Sobre algumas coisas que se devem observar e evitar
acerca da Santíssima Eucaristia
 
 
2. A distribuição DA SAGRADA COMUNHÃO. 

[88.] Os fiéis, habitualmente, recebam a Comunhão sacramental da Eucaristia na mesma Missa e no momento prescrito pelo mesmo rito da celebração, isto é, imediatamente depois da Comunhão do sacerdote celebrante.[172] É de responsabilidade do sacerdote celebrante distribuir a Comunhão, se é o caso, ajudado pelos outros sacerdotes e diáconos; e este não deve prosseguir a Missa até que haja terminado a Comunhão dos fiéis. Só aonde a necessidade o requeira, os ministros extraordinários podem ajudar ao sacerdote celebrante, de acordo com as normas do direito.[173] 

[89.] Para que também, «pelos sinais, apareça melhor que a Comunhão é participação no Sacrifício que se está celebrando»,[174] é desejável que os fiéis possam receber as hóstias consagradas na mesma Missa.[175] 

[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176] 

[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé. 

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca[178] ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.[179] 

[93.] A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia a hóstia sagrada ou algum fragmento.[180] 

[94.] Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181] Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão. 

[95.] O fiel leigo «que já tendo recebido a Santíssima Eucaristia, pode receber outra vez no mesmo dia somente dentro da celebração eucarística na qual participe, quando a salvo o que prescreve o cânon 921 § 2».[182] 

[96.] Reprova-se o costume que contrarie às prescrições dos livros litúrgicos, inclusive que sejam distribuídas, semelhantemente a maneira de uma comunhão, durante a Missa ou antes dela, quer sejam hóstias não consagradas, quer sejam outros comestíveis ou não comestíveis. Posto que estes costumes, de nenhum modo, concordam com a tradição do Rito romano e levam consigo o perigo de induzir a confusão aos fiéis, respectivamente à doutrina eucarística da Igreja. Onde em alguns lugares exista, por concessão, o costume particular de abençoar e distribuir pão, depois da Missa, tenha-se grande cuidado de que se dê uma adequada catequese sobre este ato. Não se introduzam outros costumes similares, nem sejam utilizadas para isto, nunca, hóstias não consagradas.
 
Esta Instrução, preparada por mandato do Sumo Pontífice João Paulo II pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em colaboração com a Congregação para a Doutrina da Fé, o mesmo Pontífice a aprovou no dia 19 do mês de março, solenidade de São José, do ano 2004, dispondo que seja publicada e observada por todos aqueles a quem corresponde. 

Em Roma, na Sede da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na solenidade da Anunciação do Senhor, 25 de março do 2004. 

Francis Card. Arinze 
Prefeito 

Domenico Sorrentino 
Arcebispo Secretario 


Página no Site do Vaticano:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20040423_redemptionis-sacramentum_po.html

A distribuição DA SAGRADA COMUNHÃO - Segundo o Vaticano


CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A
DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
INSTRUÇÃO 
 REDEMPTIONIS SACRAMENTUM 
Sobre algumas coisas que se devem observar e evitar
acerca da Santíssima Eucaristia
 
 
2. A distribuição DA SAGRADA COMUNHÃO. 

[88.] Os fiéis, habitualmente, recebam a Comunhão sacramental da Eucaristia na mesma Missa e no momento prescrito pelo mesmo rito da celebração, isto é, imediatamente depois da Comunhão do sacerdote celebrante.[172] É de responsabilidade do sacerdote celebrante distribuir a Comunhão, se é o caso, ajudado pelos outros sacerdotes e diáconos; e este não deve prosseguir a Missa até que haja terminado a Comunhão dos fiéis. Só aonde a necessidade o requeira, os ministros extraordinários podem ajudar ao sacerdote celebrante, de acordo com as normas do direito.[173] 

[89.] Para que também, «pelos sinais, apareça melhor que a Comunhão é participação no Sacrifício que se está celebrando»,[174] é desejável que os fiéis possam receber as hóstias consagradas na mesma Missa.[175] 

[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176] 

[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé. 

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca[178] ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.[179] 

[93.] A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia a hóstia sagrada ou algum fragmento.[180] 

[94.] Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181] Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão. 

[95.] O fiel leigo «que já tendo recebido a Santíssima Eucaristia, pode receber outra vez no mesmo dia somente dentro da celebração eucarística na qual participe, quando a salvo o que prescreve o cânon 921 § 2».[182] 

[96.] Reprova-se o costume que contrarie às prescrições dos livros litúrgicos, inclusive que sejam distribuídas, semelhantemente a maneira de uma comunhão, durante a Missa ou antes dela, quer sejam hóstias não consagradas, quer sejam outros comestíveis ou não comestíveis. Posto que estes costumes, de nenhum modo, concordam com a tradição do Rito romano e levam consigo o perigo de induzir a confusão aos fiéis, respectivamente à doutrina eucarística da Igreja. Onde em alguns lugares exista, por concessão, o costume particular de abençoar e distribuir pão, depois da Missa, tenha-se grande cuidado de que se dê uma adequada catequese sobre este ato. Não se introduzam outros costumes similares, nem sejam utilizadas para isto, nunca, hóstias não consagradas.
 
Esta Instrução, preparada por mandato do Sumo Pontífice João Paulo II pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em colaboração com a Congregação para a Doutrina da Fé, o mesmo Pontífice a aprovou no dia 19 do mês de março, solenidade de São José, do ano 2004, dispondo que seja publicada e observada por todos aqueles a quem corresponde. 

Em Roma, na Sede da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, na solenidade da Anunciação do Senhor, 25 de março do 2004. 

Francis Card. Arinze 
Prefeito 

Domenico Sorrentino 
Arcebispo Secretario 


Página no Site do Vaticano:
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20040423_redemptionis-sacramentum_po.html

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!" - Renúncia de Bento XVI

Raio atinge a Basílica de São Pedro no Vaticano
Fotógrafo flagrou momento em que raio atingiu a cúpula
da Basílica de São Pedro (Foto: Filippo Monteforte/AFP)

"Eram quase seis horas da tarde (conforme G1) e em todo o Vaticano houve trevas.
Escureceu-se o sol e o céu, acima do templo petrino, rasgou-se pelo meio, marcado por um raio que atingiu a Cruz no alto da basílica de São Pedro.
Isto aconteceu horas após nosso amado Papa Bento XVI ter bradado aos quatro cantos do mundo: “...perante Deus... declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro. E, dizendo isso, renunciou.
Vendo o fotógrafo o que acontecia, quis registrar este momento por meio de sua lente.
E toda a multidão dos que assistiam pela televisão e pela internet a este espetáculo e viam o que se passava, sentiam no peito o peso desta decisão.
Os amigos e fiéis da Verdadeira Igreja de Jesus Cristo espalhados pelo mundo, como também as mulheres e todos aqueles que o seguiram seus ensinamentos desde a Galiléia, durante estes cerca de dois mil anos, neste momento conservaram-se na distância, cada qual em seu país, e observavam estes sinais."

(Evangelho de São Lucas: 23, 44 - 49)
44. Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
45. Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
46. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.
47. Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo.
48. E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito.
49. Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas.”


Movido pelos acontecimentos deste dia 11/02/2013, em que renunciou SS Bento XVI, um tempo já anteriormente assinalado por Nossa Senhora, em que comemoramos a Festa de Nossa Senhora de Lourdes, uma das grandes aparições marianas da História e também foi no mesmo período e no ano de 2005 que faleceram a Irmã Lúcia em 13 de Fevereiro (Domingo), a última dos três pastorinhos de Fátima, e o Papa João Paulo II, falecido em 02 de Abril (Sábado), mas que teve como inicio do agravamento de sua enfermidade o dia 01 de Fevereiro, porém todos os três marcados pelo tempo quaresmal que hoje iniciamos.
Quero conclamar a todos vós, irmãos e irmãs católicos, os verdadeiros "Amigos de Jesus" (Lc 23,49), para que se sintam chamados a iniciar uma grande vigília de oração e penitência, nestes quarenta dias que passaremos, antecedendo a Paixão de Nosso Senhor, pedindo por nossa Santa Igreja Católica, obedientes ao pedido de nosso, hoje, Papa Bento XVI, em sua carta de renúncia: "Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice." Para que desta forma se cumpra os desígnios de Deus, já preditos em sua Palavra.
Concluo repetindo as passagens de São João no fechamento do Livro do Apocalipse:
"20. Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amém. Vem, Senhor Jesus!
21. A graça do Senhor Jesus esteja com todos." (Ap 22, 20-21)
Adrian Moraes - MTE R-17906/MG

A carta de renúncia do papa Bento XVI

Leia abaixo a carta lida por Bento XVI:
“Queridísimos irmãos, Convoquei-os a este Consistório, não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino.
Sou muito consciente que este ministério, por sua natureza espiritual, deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também e em não menor grau sofrendo e rezando. No entanto, no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado.
Por isso, sendo muito consciente da seriedade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, que me foi confiado por meio dos Cardeais em 19 de abril de 2005, de modo que, desde 28 de fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro ficará vaga e deverá ser convocado, por meio de quem tem competências, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. Queridísimos irmãos, lhes dou as graças de coração por todo o amor e o trabalho com que levastes junto a mim o peso de meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos.
Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice. Quanto ao que diz respeito a mim, também no futuro, gostaria de servir de todo coração à Santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração”.





"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!" - Renúncia de Bento XVI

Raio atinge a Basílica de São Pedro no Vaticano
Fotógrafo flagrou momento em que raio atingiu a cúpula
da Basílica de São Pedro (Foto: Filippo Monteforte/AFP)

"Eram quase seis horas da tarde (conforme G1) e em todo o Vaticano houve trevas.
Escureceu-se o sol e o céu, acima do templo petrino, rasgou-se pelo meio, marcado por um raio que atingiu a Cruz no alto da basílica de São Pedro.
Isto aconteceu horas após nosso amado Papa Bento XVI ter bradado aos quatro cantos do mundo: “...perante Deus... declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro. E, dizendo isso, renunciou.
Vendo o fotógrafo o que acontecia, quis registrar este momento por meio de sua lente.
E toda a multidão dos que assistiam pela televisão e pela internet a este espetáculo e viam o que se passava, sentiam no peito o peso desta decisão.
Os amigos e fiéis da Verdadeira Igreja de Jesus Cristo espalhados pelo mundo, como também as mulheres e todos aqueles que o seguiram seus ensinamentos desde a Galiléia, durante estes cerca de dois mil anos, neste momento conservaram-se na distância, cada qual em seu país, e observavam estes sinais."

(Evangelho de São Lucas: 23, 44 - 49)
44. Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
45. Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
46. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.
47. Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo.
48. E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito.
49. Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas.”


Movido pelos acontecimentos deste dia 11/02/2013, em que renunciou SS Bento XVI, um tempo já anteriormente assinalado por Nossa Senhora, em que comemoramos a Festa de Nossa Senhora de Lourdes, uma das grandes aparições marianas da História e também foi no mesmo período e no ano de 2005 que faleceram a Irmã Lúcia em 13 de Fevereiro (Domingo), a última dos três pastorinhos de Fátima, e o Papa João Paulo II, falecido em 02 de Abril (Sábado), mas que teve como inicio do agravamento de sua enfermidade o dia 01 de Fevereiro, porém todos os três marcados pelo tempo quaresmal que hoje iniciamos.
Quero conclamar a todos vós, irmãos e irmãs católicos, os verdadeiros "Amigos de Jesus" (Lc 23,49), para que se sintam chamados a iniciar uma grande vigília de oração e penitência, nestes quarenta dias que passaremos, antecedendo a Paixão de Nosso Senhor, pedindo por nossa Santa Igreja Católica, obedientes ao pedido de nosso, hoje, Papa Bento XVI, em sua carta de renúncia: "Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice." Para que desta forma se cumpra os desígnios de Deus, já preditos em sua Palavra.
Concluo repetindo as passagens de São João no fechamento do Livro do Apocalipse:
"20. Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amém. Vem, Senhor Jesus!
21. A graça do Senhor Jesus esteja com todos." (Ap 22, 20-21)
Adrian Moraes - MTE R-17906/MG

A carta de renúncia do papa Bento XVI

Leia abaixo a carta lida por Bento XVI:
“Queridísimos irmãos, Convoquei-os a este Consistório, não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino.
Sou muito consciente que este ministério, por sua natureza espiritual, deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também e em não menor grau sofrendo e rezando. No entanto, no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado.
Por isso, sendo muito consciente da seriedade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, que me foi confiado por meio dos Cardeais em 19 de abril de 2005, de modo que, desde 28 de fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro ficará vaga e deverá ser convocado, por meio de quem tem competências, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. Queridísimos irmãos, lhes dou as graças de coração por todo o amor e o trabalho com que levastes junto a mim o peso de meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos.
Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice. Quanto ao que diz respeito a mim, também no futuro, gostaria de servir de todo coração à Santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração”.